O Círculo de Qualidade de Ishikawa
Ishikawa[1] nasceu no Japão, Tóquio, 1915. Formou-se em
Química pela Universidade de Tóquio. Desenvolveu estudos estatísticos para
serem aplicados na área da Qualidade, melhorou o então existente modelo
americano e suas ferramentas. Também criou o Diagrama de Ishikawa ou Espinha de
Peixe. Ishikawa criou uma (Espinha de Peixe) e aperfeiçoou mais seis ferramentas
para serem aplicadas conjuntamente na área da Qualidade, conhecido como “Círculo
de Qualidade de Ishikawa”.
Atualmente suas sete ferramentas certamente seriam denominadas
de “Círculo DA Qualidade de Ishikawa” e não “Círculo de Qualidade de Ishikawa”.
O foco não é a qualidade das ferramentas (bem elaboradas, com gráficos bem
definidos, etc), mas sua aplicação na área da Qualidade. Algo parecido com “Engenharia de Qualidade”
(o curso é bom) e “Engenharia da Qualidade” (especialização da engenharia) e
“Engenheiro Elétrico” (dá choque) e “Engenheiro Eletricista” (especialização da
engenharia).
Para Ishikawa, Qualidade pode ser definida como:[2]
“Qualidade é desenvolver,
projetar, produzir e comercializar um produto que seja econômico, mais útil e
sempre satisfatório para o cliente”.
Ou seja, “é uma revolução
da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de
todos os integrantes da organização, principalmente os da alta cúpula”.
O Círculo da Qualidade de Ishikawa é formado pelas ferramentas:[3]
I – Fluxograma;
II- Diagrama Ishikawa (Espinha de peixe ou Causa e Efeito);
III-Folhas de verificação;
IV-Diagrama de Pareto;
V-Histograma;
VI-Diagrama de Dispersão;
VII-Cartas de Controle.
Ishikawa foi o responsável pelo desenvolvimento de muitos processos
com o objetivo de atingir o controle total da qualidade, com impacto direto na
completa satisfação dos clientes consumidores dos seus produtos.
I –
Fluxograma[4]
Fonte: http://www.sigacana.com.br/d_COLHEITA/4.PLANEJ_E_OPER_DA_COLHEITA_DE_CANA_INDUSTRIAL_atualiz.htm
O fluxograma representa graficamente a dinâmica de um determinado
processo, ou seja, consiste numa representação gráfica de uma série de
atividades componentes de um processo que devem ser executadas sequencialmente.
O fluxograma pode ser utilizado para:
a) Definir o escopo de um projeto de melhoria;
b) Servir como um formulário de coleta de dados;
c) Identificar mudanças óbvias que podem ser feitas;
d) Compreender o contexto em que uma mudança será feita;
e) Fornecer uma ferramenta para utilização do raciocínio lógico;
f) Definir a visão de um novo processo.
II-
Diagrama Ishikawa (Espinha de peixe ou Causa e Efeito)[5]
Ferramenta que objetiva a simplificação do resultado dos
problemas complexos que são analisados dentro do processo de produção. Esse
método consiste na divisão dos problemas em problemas mais simples de modo a
permitir a resolução das partes, por serem problemas mais simples e de
resolução mais fácil. Na verdade, Ishikawa se baseou no Método Cartesiano de Descartes.[6]
III-Folhas
de verificação[7]
Folha de verificação é uma tabela onde são registrados os dados
dos itens a serem analisados pela qualidade. Essa ferramenta é direta, de fácil
leitura e visualização das ações e é utilizada como um dos recursos para
redução de erros na produção.
IV-Diagrama
de Pareto[8]
O Diagrama de Pareto objetiva a análise das condições do
processo de produção a fim de identificar a causa do problema em seu início através
da utilização de parâmetros diversos. É um recurso gráfico utilizado para
compor uma ordem nos efeitos das causas e perdas a serem sanadas num processo
produtivo. Utilizado no entendimento da relação entre ação e benefício,
priorizando a ação que apresente o melhor resultado.
Esse Diagrama é composto por um gráfico de barras que ordena as
frequências dos eventos em ordem decrescente, permitindo localizar problemas prejudiciais
para o processo produtivo e eliminar futuras perdas.
V-Histograma[9]
Bem conhecido do pessoal da área de segurança do trabalho,
devido às medições de ruído ocupacional por meio de aparelhos conhecidos como
“dosímetros de ruído”, o Histograma é um gráfico utilizado para compilar grande
quantidade de dados, para que se consiga visualizar o grau de variação do processo.
O Histograma pode ser aplicado na determinação de análises de
causas dominantes e na compreensão da distribuição das ocorrências de
diferentes problemas, causas, consequências, etc Ainda contribui na solução de algumas
questões importantes, como por exemplo, na definição da resposta ou resultado
mais comum de um sistema, na identificação da distribuição dos dados que possuem
alterações, etc
VI-Diagrama
de Dispersão[10]
Destinado à apresentação das consequências do que acontece
quando alteramos uma das variáveis na análise de causas e efeitos.
Seu uso como ferramenta da qualidade consiste basicamente num
método gráfico para análise com o objetivo de verificar a existência ou não de
relação entre duas variáveis de natureza quantitativa.
VII-Cartas
de Controle[11]
Utilizados para demonstrar tendências de pontos observados numa
escala de tempo ou em função do tempo.
Por enquanto apenas apresentamos as sete ferramentas que compõem
o Círculo da Qualidade de Ishikawa. Nas próximas edições demonstraremos a
aplicação prática e forma de utilização de cada uma dessas ferramentas.
Webgrafia:
[1] Ishikawa
[2] Definição de Qualidade para Ishikawa
[3] Círculo da Qualidade de Ishikawa
[4] Fluxograma
[5] Diagrama Ishikawa
[6] Artigo: “Método cartesiano no
trabalho”
[7] Folhas de
verificação
[8] Diagrama de Pareto
[9] Histograma
[10] Diagrama de Dispersão
[11] Cartas de Controle
Arquivos antigos do Blog
Para relembrar ou ler
pela primeira vez sugerimos nesta coluna algumas edições com assuntos
relevantes para a área prevencionista. Vale a pena acessar.
EDIÇÃO SUGERIDA
HBI HEITOR BORBA INFORMATIVO N 54 FEVEREIRO DE 2013
Veiculando as seguintes
matérias:
CAPA
-“Barreiras acústicas abertas – Parte II (Tirando dúvidas)”
Em verdade este artigo
não era para ter Parte II, mas como recebi muitos questionamentos de colegas da
área resolvi colocar tudo num artigo e responder de vez a todos.
COLUNA FLEXÃO E REFLEXÃO
Artigo: “Falácias da
Segurança do Trabalho”
COLUNA RISCO QUÍMICO X INSALUBRIDADE
-“Os riscos da
Corrosão – Parte II”
A partir desta edição
vamos no ater a um grave problema que afeta principalmente as estruturas
metálicas integrantes de pisos, plataformas, grampos de topo de edificações
destinadas à fixação de andaimes e EPC dotados por componentes metálicos.
COLUNA ERGONOMIA
- “Riscos ergonômicos – Desconforto Térmico”
O desconforto térmico
ocasionado por níveis de temperaturas e umidade elevados podem ultrapassar a
capacidade do aparelho termorregulador humano de manter a temperatura do corpo
dentro de níveis seguros. Exposições permanentes ao calor excessivos e baixa
taxa de umidade podem causar câimbras, esgotamento, fadiga térmica, e até danos
ao cérebro, com AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Flexão & Reflexão
O PCMAT deve conter o levantamento ambiental do PPRA?
Dias
atrás publiquei um artigo criticando as medições de ruído de alguns PPRA e
PCMAT.[1] Agora é a vez dos Programas (não) Preventivos que não
contêm as medições ambientais.
De
acordo com a NR-18, o PCMAT deve contemplar o PPRA, assunto que também já foi
tema de artigo de minha autoria.[2]
O
fato é que a maioria dos PCMAT não possuem as medições ambientais previstas no
PPRA, direcionando todas as medidas preventivas para os agentes Ergonômicos/Psicossociais
e Mecânicos/De acidentes. Este procedimento não está errado, pois esses agentes
são de reconhecimento obrigatório nos Programas Preventivos.[3] Também tem gente papagaiando por aí que não
se deve incluir o levantamento ambiental no PCMAT (não vou colocar essa
referencia para não comprar briga com o cabra, procurem no Google).
Ocorre
que cada vez mais temos profissionais da área de segurança do trabalho
desqualificados ao ponto de não saberem sequer interpretar os textos legais com
que trabalham.[4] Considerando que muitos dos nossos advogados também
não sabem isso até que é fichinha.
NR-18:[5]
“18.3.1.1.
O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 – Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais.”
Levantamento
ambiental é uma das exigências contidas na NR-09. Sendo assim, o PCMAT deve
conter também o levantamento ambiental do PPRA, como por exemplo, medições de
ruído, calor, poeiras e outros agentes nocivos presentes nos ambientes de
trabalho. PCMAT que não contêm as medições ambientais vão causar prejuízos,
tanto para a empresa como para os trabalhadores, exceto, se a empresa ou obra
tiver o LTCAT[6] e/ou o PPRA elaborados conforme a legislação
vigente.
As
medições ambientais são importantes porque:
a)
Embasam o preenchimento do PPP[7];
b)
Balizam laudos de insalubridade e perícias trabalhistas;
c)
Servem como base para contestação de laudos judiciais de insalubridade, periculosidade
e atividades especiais;
d)
Concedem o direito aos adicionais de insalubridade e periculosidade apenas para
os trabalhadores que realmente se encontram expostos aos agentes nocivos;
e)
Determina quais trabalhadores realmente desenvolvem atividades em regime
especial;
f)
Permitem dimensionar as exposições dos trabalhadores aos agentes nocivos e determinar
as medidas preventivas necessárias.
Programas
Preventivos que não contêm as medições ambientais, sejam PPRA, PCMAT ou PGR,
mais prejudicam do que ajudam.
Verifique
o seu PCMAT. Caso o mesmo não contenha as medições ambientais previstas na NR-09,
“rebole no mato”, como dizem os Potiguares.
Webgrafia:
[1]
Medições de ruído
[2]
PCMAT deve contemplar o PPRA
[3]
Reconhecimento dos agentes ergonômicos e de acidentes no PPRA
Artigo:
“Ausência de reconhecimento de riscos não ambientais nos Programas de Segurança
é a principal causa de acidentes fatais”.
[4]
Interpretação de textos legais
[5]
NR-09 e NR-18
[6]
LTCAT
[7]
PPP
Ver
na coluna abaixo: Auxílio para Gestão do Perfil Profissiográfico Previdenciário
– PPP
Ajuda para profissionais de RH/GP
Aqui selecionamos uma série de artigos sobre assuntos de
interesse do Departamento de Recursos Humanos ou de Gestão de Pessoas das
Organizações. Postados de forma sequenciada, os profissionais podem acessar as
informações completas apenas clicando sobre os títulos na ordem em que se
apresentam. Para não sair desta página, o leitor deverá clicar sobre o título
com o mouse esquerdo e em seguida clicar em “abrir link em nova guia”, após
marcar o título.
Boa leitura.
[1]
Auxílio para Gestão do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP
[2]
Auxílio para Gestão de SSO na área de RH/GP
Os riscos e suas implicações
O HBI tem uma série de artigos sobre riscos químicos iniciados
na Coluna “Segurança com produtos químicos”, quando o HBI ainda era no formato
“pdf”.
Ideal para estudantes da área e profissionais que desejem
aprofundar seus conhecimentos.
Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 14 do
HBI que tem inicio aqui:
A partir desta edição, basta clicar em “postagens mais recentes”
no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um
volume único sobre o tema.
Para as publicações em “pdf”, postadas no formato foto, você
deverá clicar sobre a imagem do HBI correspondente a página para ampliar. Após
ler a edição ampliada, clicar na seta “voltar” no topo da página (onde tem o
endereço eletrônico do Blog), para retornar a edição em formato pequeno.
O conhecimento é essencial para o sucesso profissional.
Boa leitura.
Gestão dos riscos reconhecidos no PPRA
Os riscos reconhecidos no PPRA devem ser geridos em todas as
etapas desse programa e contemplar todos os riscos.[1]
Vamos tomar como exemplo, o risco mais comum: Ruído. Na fase de
reconhecimento dos riscos temos o reconhecimento do risco ruído:[2]
GHE
|
SETOR
|
POSTO TRABALHO
|
FUNÇÃO/
ATIVIDADE
|
TIPO DO AGENTE
|
FONTE DO RISCO
|
FATOR DE RISCO
|
TEMPO EXP (h/d)
|
TIPO EXPOSIÇÃO
|
INTENSIDADE (SUBJETIVO)
|
NO TRAB EXP
|
MEDIDAS PREVENTIVAS EXISTENTES
|
02
|
ARMAZEM
|
EMPILHADEIRA
|
OPERADOR
DE EMPILHADEIRA/
OPERAÇÃO
DA EMPILHADEIRA PARA ARMAZENAGEM DOS PRODUTOS
|
FÍSICO
|
EMPILHADEI
RA
|
RUÍDO
|
8,0
|
PERMANENTE
|
RISCO
POTENCIAL PEQUENO
|
02
|
-PROTETOR
AURICULAR;
-TREINAMENTO;
-ASO
|
Ainda na fase de reconhecimento temos:
GHE
|
SETOR
|
POSTO TRABALHO
|
FONTE DO RISCO
|
NATUREZA DO RISCO
|
PATOGÊNESE
( PROVÁVEL )
|
SINTOMATOLOGIA (PROVÁVEL)
|
TRAJETÓRIA
|
MEIO DE PROPAGAÇÃO
|
OBS (*)
|
02
|
ARMA
ZEM
|
EMPILHADEI
RA
|
EMPILHA
DEIRA
|
RUÍDO
|
PERDA
AUDITIVA
|
COCEIRA
E ZUMBIDO NOS OUVIDOS; REDUÇÃO DO
LIMIAR DE AUDIBILIDADE; DIFICULDADE PARA ENTENDER CONVERSAÇÃO;
ESTRESSE
CAUSADO PELO RUÍDO
|
DA
EMPILHADEI
RA
PARA OS OUVIDOS
|
AR
|
VER
CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPRA;
|
Na fase de Avaliação temos:
GHE
|
ENVENTO
|
DATA
|
ATIVIDADE
|
CARGO
|
FUNÇÃO
|
LOCAL/ POSTO TRAB
|
Lavg
[ dB (A) ]
|
NEN (*)
[ dB (A) ]
|
Lp (NEN)
[ dB (A) ]
|
CA EPI
(*)
|
NENLp > 80 dB(A) ?
[ NR-09 ]
|
Te
(min/d)
|
02
|
E-1
|
13/07/2015
|
OPERAÇÃO
DA EMPILHADEI
RA
PARA ARMAZENA
GEM
DE PRODUTOS
|
OPERADOR
DE EMPILHADEIRA
|
OPERADOR
DE EMPILHADEIRA
|
ARMAZÉM
|
76,3
|
76,3
|
61,3
|
05742
|
NÃO
|
480
|
(*) A empresa possui registro da gestão do EPI para
fornecimento, treinamento, manutenção, substituição, fiscalização de uso
ininterrupto, higienização, guarda e conservação.
GHE “02” => OPERADORES DAS EMPILHADEIRAS;
Lavg =NÍVEL MÉDIO REPRESENTATIVO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
DIÁRIA, DADO PELA FÓRMULA:
Lavg = 85 + 16,61 x Log (Dose medida x 480 min / 100 x Tempo
medição em min);
NEN=NÍVEL DE EXPOSIÇÃO NORMALIZADO, DADO PELA FÓRMULA:
NEN=Lavg
+ 16,61 x log (480 / 480 min).
Lp (NEN) = NEN - NRRsf;
NRRsf = NÍVEL DE REDUÇÃO DO RUÍDO OFERECIDO PELO PROTETOR AURICULAR
UTILIZADO.
Após reconhecimento, avaliação e dimensionamento das exposições
dos trabalhadores, resta a indicação das medidas preventivas necessárias e
suficientes, para neutralização ou redução dos agentes nocivos nos organismos
dos trabalhadores. Quando as exposições comprovadamente se encontram abaixo dos
Níveis de Ação Preventiva da NR-09,[3] as medidas preventivas devem,
no mínimo, garantir a manutenção das condições existentes.
O quadro da NHO-01 da FUNDACENTRO,[4] apresenta os Níveis
do Nível de Ação Preventiva em função da intensidade do agente nocivo:
Traduzindo:[5]
NÍVEL DE RUÍDO
|
INTERPRETAÇÃO CIENTÍFICA
|
NÍVEL DA AÇÃO A SER DEFLAGRADA
|
|
DOSE DIÁRIA (%) P/ 8 H
|
NPS DIÁRIO
[dB(A)] P/ 8 H
|
||
0 < D < 50
|
0 < NPS <80
|
ACEITÁVEL
|
MANUTENÇÃO DA CONDIÇÃO EXISTENTE;
|
50 < D < 80
|
80 < NPS <84
|
ACIMA DO NÍVEL DE AÇÃO
|
-EPC;
-MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO;
-EPI;
-CONTROLE MÉDICO;
-TREINAMENTO;
-MONITORAMENTO.
|
80 < D <100
|
84 < NPS <85
|
REGIÃO DE INCERTEZA
|
AÇÃO MAIS EFETIVA PARA REDUÇÃO DAS EXPOSIÇÕES:
-EPC;
-MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO;
-EPI;
-CONTROLE MÉDICO;
-TREINAMENTO;
-MONITORAMENTO.
|
D > 100
|
NPS > 85
|
ACIMA DO LIMITE DE TOLERÂNCIA
|
AÇÃO IMEDIATA A FIM DE GARANTIR QUE AS MEDIDAS
PREVENTIVAS IMPLEMENTADAS:
-EPC;
-MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO;
-EPI;
-CONTROLE MÉDICO;
-TREINAMENTO;
-MONITORAMENTO
REDUZEM AS EXPOSIÇÕES ABAIXO DO LIMITE DE TOLERANCIA;
|
O Cronograma de Ações,[6] geralmente utilizado para
encher linguiça, com citação de algumas palestras bobas, deveria conter as
ações preventivas necessárias e suficientes para neutralização ou redução dos
agentes nocivos nos organismos dos trabalhadores, bem como, itens alusivos à
geração das evidências comprobatórias da gestão de Segurança Ocupacional
aplicada aos trabalhadores:
ITEM
|
AÇÃO A SER EXECUTADA
|
PRIORIDADE
|
M E S E S (2015 /
2016)
|
||||||||||||
JUL
|
AGO
|
SET
|
OUT
|
NOV
|
DEZ
|
JAN
|
FEV
|
MAR
|
ABR
|
MAI
|
JUN
|
JUL
|
|||
01
|
REALIZAR O LEVANTAMENTO
AMBIENTAL CONSTANTE NO ITEM “
|
1
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
02
|
IMPLEMENTAR A TECNOLOGIA DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DEFINIDA NO ITEM 11 QUADRO VI E OBSERVANDO-SE O CONSTANTE
DO ITEM “8” E “14”;
|
1
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
03
|
ELABORAR AS ORDENS DE
SERVIÇOS SOBRE MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL POR FUNÇÃO, CONF.
NR-01
|
1
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
04
|
REALIZAR O TREINAMENTO
ADMISSIONAL/PERIÓDICO SOBRE SSMA CONSTANTE DO ITEM “17”, QUADRO VII;
|
1
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
05
|
IMPLEMENTAR A TECNOLOGIA DE
PROTEÇÃO COLETIVA CONSTANTE DO ITEM 11, SUBITEM 11.2, ALÍNEAS “C”, “E”, “G”,
“I”, “J” E “M”;
|
1
|
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
06
|
INSTALAR A BRIGADA DE
EMERGENCIA E REALIZAR O TREINAMENTO CONSTANTE DO ITEM “17”, QUADRO VII-A;
|
2
|
|
|
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
07
|
ELABORAR O PLANO DE
EMERGENCIA
|
2
|
|
|
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|
|
08
|
INDICAR E FORMALIZAR O
DESIGNADO DA CIPA E REALIZAR O TREINAMENTO CONSTANTE DO ITEM “17”, QUADRO
VII-B
|
1
|
|
|
|
|
|
|
X
|
|
|
|
|
|
|
09
|
IMPLEMENTAR A SINALIZAÇÃO DE
SEGURANÇA CONSTANTE DO ITEM “15”;
|
3
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
X
|
|
|
|
10
|
RENOVAR O PPRA E ELABORAR O
RELATÓRIO ANUAL DESTA GESTÃO, CONF. NR-09
|
1
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
X
|
Isso deve ser feito para todos os riscos reconhecidos no PPRA.
Lembrando que risco não reconhecido é risco inexistente.
Um PPRA elaborado dessa forma, que é a forma como se encontra
definido na NR-09, contemplando ainda a legislação previdenciária, traz benefícios
para a empresa e para os trabalhadores:
a) Facilidade no preenchimento do PPP;
b) Balizamento correto de Laudos de Insalubridade,
periculosidade e atividades especiais;
c) Geração de evidencias para elaboração de laudos periciais;
d) Geração de evidencias para contestação de laudos periciais;
e) Garantia dos direitos dos trabalhadores em relação à
periculosidade, insalubridade e atividades especiais;
f) Proteção da empresa nas esferas judiciais em relação ao
pagamento de adicionais, danos financeiros e morais indevidamente por falta de
evidencias.
Claro que um PPRA desses não custa somente duzentos reais. Tenho
conhecimento de casos em que esses programas são elaborados por telefone. O profissional
anota os dados e entrega o PPRA em duas horas mediante o pagamento de valores insignificantes.
A culpa é dos Técnicos? Na verdade os Técnicos são os que possuem a menor
parcela de culpa nesse processo. Mas é bem mais fácil colocar a culpa nos
Técnicos.
Interessante é que alguns empregadores compram essas porcarias
de duzentos reais, chamam os profissionais de verdade de ladrões por cobrarem
um preço justo, percebem que alguns fiscais aceitam e às vezes até elogiam esse
tipo de trabalho e ficam satisfeitos. Mesmo que depois paguem valores absurdos
em reclamações trabalhistas e previdenciárias, algumas até indevidas.
Esses empregadores geralmente acordam quando:
a) Muitos funcionários entram na justiça reclamando direito à insalubridade,
periculosidade e atividades especiais, baseados nas causas já ganhas na empresa
por outros trabalhadores;
b) O judiciário exige o Laudo Técnico de Condições Ambientais de
Trabalho (LTCAT)[7] ou outro similar nas reclamações por atividades
especiais;
c) O judiciário ou previdência social exige o pagamento das alíquotas
adicionais para custeio da aposentadoria especial;
d) A empresa sofre reiterada ação fiscal (geralmente decorrente
de ações sindicais ou acidentes de trabalho);
e) A empresa, quando prestadora de serviços, começa a ser
multada ou perder contratos por causa da ausência da documentação de SSO
exigidas pela contratante.
Elaborar programas preventivos de gaveta ou sem atendimento aos
requisitos legais mais prejudicam do que ajudam. Programas preventivos devem
conter todas as etapas previstas na legislação e serem executados na empresa
mediante uma gestão de SSO eficaz. A gestão dos riscos reconhecidos no PPRA
deve garantir a neutralização ou redução dos agentes nocivos nos organismos dos
trabalhadores a patamares seguros, com geração das evidencias necessárias e
suficientes para defesa da empresa e garantia dos direitos dos trabalhadores em
todas as esferas de competência.
Webgrafia:
[1] Reconhecimento dos riscos no PPRA
[2] Risco ruído
[3] NR-09
[4] NHO-01 da FUNDACENTRO
[5] Traduzindo os Níveis dos Níveis de Ação Preventiva da NR-09
[6] Cronograma de Ações
[7] LTCAT
Ergonomia
O HBI tem uma série de artigos sobre ergonomia publicados na
Coluna Ergonomia. Um verdadeiro tratado sobre o assunto. Ideal para estudantes
da área e profissionais que desejem aprofundar seus conhecimentos.
Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 39
que tem inicio aqui:
A partir desta edição, basta clicar em “postagem mais recente”
no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um
volume único sobre o tema.
Lembrando que o conhecimento é essencial para o sucesso
profissional.
Boa leitura.
O leitor pergunta...
POLÍTICA
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contendo a função, o primeiro e último nome, mês atual e ano, conforme exemplos
abaixo:
Téc. Segurança Manoel Alves julho 2013.pdf
Eng. Segurança Almir Lima agosto 2013.doc
Enfermeiro José Tenório julho 2013.docx
Estagiário Téc. Segurança Jose Silva agosto 2013.doc
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enviados no próprio e-mail ou em outros formatos que não seja “pdf” ou “Word”
não serão considerados.
Gestores/Empresas:
Solicitem gratuitamente cópia dos currículos dos diversos
profissionais cadastrados no nosso Banco de Currículos através do e-mail:
Profissionais
Interessados:
Favor enviar currículos para composição do Banco de Currículos
através do e-mail:
Agradeço as empresas e aos profissionais que acreditam no nosso
trabalho.
Frase
de segurança:
“ O PPRA é o princípio da Gestão de Segurança e Saúde
Ocupacional ”
Datas comemorativas
O U T U B R O
Feriados
e Datas Comemorativas de Outubro de 2015
- 01QUI
- 01QUI
- 01QUI
- 03SÁB
- 03SÁB
- 04DOM
- 04DOM
- 04DOM
- 05SEG
- 06TER
- 07QUA
- 09SEX
- 10SÁB
- 12SEG
- 12SEG
- 12SEG
- 13TER
- 14QUA
- 15QUI
- 16SEX
- 17SÁB
- 17SÁB
- 17SÁB
Dia da Indústria Aeronáutica Brasileira
- 17SÁB
- 17SÁB
- 17SÁB
Dia do Maquinista
- 17SÁB
- 18DOM
- 18DOM
- 18DOM
Dia do Pintor (Parede)
- 18DOM
- 18DOM
- 19SEG
Dia do Profissional de Informática
- 19SEG
Dia do Guarda Noturno
- 19SEG
- 20TER
- 20TER
- 20TER
- 20TER
- 20TER
- 21QUA
Dia do Contato Publicitário
- 21QUA
- 21QUA
- 22QUI
- 22QUI
- 23SEX
- 25DOM
- 25DOM
- 25DOM
- 28QUA
- 28QUA
- 28QUA
- 29QUI
- 29QUI
- 29QUI
- 30SEX
- 30SEX
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Fonte:
Aos
leitores
Agradeço a confiança dos
leitores neste trabalho. Aqui você encontra apenas ideias originais. Não há
cópia-cola de publicações existentes. Após vários questionamentos de leitores
sobre a veracidade dos assuntos veiculados, resolvi anexar fontes indexadas em
todos os artigos, neutralizando qualquer tentativa de desacreditar este
trabalho com a utilização de falácias. Desse modo, também passei a exigir que
todas as contestações fossem provadas por meio de fontes indexadas. Este é o
Blog oficial publicado por Heitor Borba. Clique em “Postagens mais antigas”
para ler as edições anteriores. Para ampliar as fotos, clique com o mouse
direito sobre a foto e em seguida “Abrir link em uma nova guia”. Informe-se,
discuta, questione, critique, divulgue e envie sugestões. Bons conhecimentos.
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