Recife/PE, julho de 2015 – Exemplar nO 00083 –
Publicação Mensal
Sistema de Produção Puxada Pelo Cliente
(SPP)
Objetivando a minimização de perdas e garantir melhor uso dos
recursos físicos e humanos disponíveis na organização há o Sistema de Produção
Puxada Pelo Cliente (SPP), conhecido como Sistema Kanban,[1] que
significa “Cartão”.
O SPP ou Kanban é uma ferramenta utilizada na regulação do fluxo
de produção de modo que esse fluxo seja acionado ou “puxado” apenas quando
demandado pelo cliente. Ou seja, os clientes regulam o fluxo produtivo de
acordo com as suas demandas. Kanban em japonês significa “cartões coloridos” e
teve sua criação na década de 50, dentro da fábrica Toyota.[2]
(claro).
O Sistema Kanban programa e movimenta o fluxo produtivo apenas na
hora e na quantidade em que o cliente utiliza os produtos (“just in time”). O
sistema Kanban consiste num dos principais fundamentos da Produção Enxuta.[3]
O Kanban possui duas funções com designações diferentes:
a) Kanban
de produção:
Informa o tipo e a quantidade do produto que deve ser produzido
para suprir um processo;
b) Kanban
de retirada:
Instrui os trabalhadores deslocarem os produtos em sua linha de
produção.
Linhas gerais do funcionamento sistema Kanban:
1) Um trabalhador “X” responsável pela movimentação dos
materiais remove um Cartão de retirada
da sua linha de produção utilizando o primeiro item de um lote e coloca na
caixa de coleta mais próxima, iniciando a sua produção;
2) O Cartão é recolhido pelo trabalhador “Y” responsável pela movimentação
dos materiais, conduzindo os produtos produzidos pelo trabalhador “X” para
outro setor do fluxo de produção;
4) O trabalhador “Y” coloca o Cartão em um novo lote de materiais
(Por exemplo, controle de qualidade ou acabamento) para entrega ao processo do
ciclo imediato, até chegar a área de armazenagem ou expedição;
5) Ao retirar o produto da área de armazenagem, o Cartão é
removido pelo trabalhador “Z” e colocado em outra caixa de coleta;
6) Um trabalhador “W” recolhe esse Cartão e coloca no ciclo “1”
informando que há necessidade de produção de um novo lote de peças. Havendo
produtos no estoque (Ciclo “5”) o Cartão não retorna para o ciclo “1” e a
produção não é iniciada.
Frente ao exposto podemos deduzir que:[4]
Produção
Empurrada
=> Depende do momento do mercado em que a organização se insere. Nesse
contexto, a produção tem inicio antes da identificação da demanda do mercado. A
produção é deflagrada sob ordem de terceiro (Material Requirement Planning -
MRP).[5] Trata-se de um sistema de controle de produção ligado ao
setor de vendas que objetiva otimizar a administração do estoque.
Como exemplo de produção empurrada podemos citar os restaurantes
que funcionam com uma média de estoque de alimentos definida em função do
número estimado de clientes.
Produção
Puxada Pelo Cliente (SPP) => Depende do fluxo de materiais. Os materiais são
disponibilizados nas unidades de processamento de acordo com a necessidade. Considera
a quantidade de produtos vendida ao consumidor final como indicador da produção
em determinado momento.
Mas o objetivo deste artigo é passar informações apenas sobre o Sistema
de Produção Puxada Pelo Cliente. Para conhecimento dos demais processos
recomendamos a Webgrafia citada.[6]
A diferença entre os dois sistemas consiste na forma como a produção é
iniciada. Enquanto no Sistema Empurrado a produção é iniciada em decorrência de
uma ordem de pedido, no Sistema Puxado pelo Cliente a produção tem inicio a
partir da previsão de demanda do cliente.
Nesse sistema puxado quem autoriza a produção é o cliente, que pode ser
tanto interno quanto externo. Ou seja, o cliente adquire os produtos ou
serviços de acordo com as suas necessidades imediatas, gerando necessidade de
nova demanda de produtos ou serviços.
Basicamente os dispositivos utilizados no Kanban são:
a) Cartão Kanban;
b) Painel ou Quadro Kanban;
c) Contenedor ou Suporte dos cartões;
Existem três tipos de Sistema Puxado:
1) Sistema Puxado Com Supermercado => Também conhecido como
sistema de reposição. Nesse modo a empresa trabalha com um estoque mínimo, como
se fosse um supermercado. No momento em que o cliente compra um produto ele é
retirado da prateleira, liberando um cartão Kanban e deflagrando a ordem para
produção de outro produto ou serviço para reposição do que foi vendido.
2) Sistema Puxado Sequencial => Pode ser implantado quando há uma
grande variedade de insumos que devem ser armazenados. Nesse modo a demanda de
pedidos dos clientes deve ser bem conhecida a fim de garantir as entregas no prazo
prometido. Também, o “lead time” da produção deve ser muito curto, menor ainda
do que o “lead time” do pedido.
3) Sistema Puxado Misto ou Sequencial
com supermercado => Esse modo faz uso das regras dos dois sistemas
anteriores que podem trabalhar juntos sem problemas. Utilizado quando a organização
se insere no conceito conhecido como “Cauda Longa” (quando 80% das vendas são
destinadas a no máximo 20% dos produtos).
De modo simplificado, quando um cliente compra um produto, a empresa recebe
um pedido e dispara um Kanban de produção (aviso para que a empresa possa
produzir). A empresa então irá produzir apenas um produto novo e idêntico ao
que foi comprado pelo cliente a fim de repor o estoque mínimo. Assim, não há
exigência de previsão exata do volume de vendas.
Abaixo, quadro com Cartões Kanban:
Em linhas gerais o Kanban funciona com a montagem prévia de um estoque médio
situado entre o fornecedor e o cliente. Para isso, os itens a serem processados
são colocados em lotes padrões dentro de contenedores com os cartões Kanban. No
caso de um Supermercado, por exemplo, toda vez que o cliente retira algum item da
prateleira para consumo, esvazia o contenedor respectivo. O local vazio na
prateleira corresponde ao cartão Kamban para inicio da reposição. A prateleira
corresponde ao contenedor. A partir daí é gerada a ordem para o inicio da
produção e reposição da mercadoria.
A implantação do sistema Kanban de Produção Puxada Pelo Cliente reduz filas
de espera (de matérias-primas, produtos e pessoas), melhora a qualidade dos
produtos ou serviços, reduz estoques desnecessários com impacto na redução dos custos
do processo.
Benefícios indiretos podem ser observados como melhoria na organização e
no aspecto dos setores, aumento da motivação dos funcionários individualmente e
da equipe, dentre outros.
No entanto, é necessário muito estudo de todo o processo produtivo e do
contexto em que a organização se encontra inserida para que possamos definir a
melhor estratégia a ser implantada. Boa Gestão.
Webgrafia:
[1] Sistema Kanban
[2] Toyota
[3] produção enxuta
[4] Conceito de produção
puxada e empurrada
[5] Material Requirement
Planning (MRP)
https://www.tsestoque.com.br/blog/index.php/entendendo-o-mrp-o-que-e-e-para-que-serve/
[6] Mais artigos sobre o
assunto
Sistema puxado
Aplicação do sistema
puxado
Dificuldades do sistema
puxado
Planejamento e controle
da produção
Artigos científicos
sobre produção puxada
Arquivos antigos do Blog
Para relembrar ou ler
pela primeira vez sugerimos nesta coluna algumas edições com assuntos
relevantes para a área prevencionista. Vale a pena acessar.
EDIÇÃO SUGERIDA
HBI HEITOR BORBA INFORMATIVO N 51 NOVEMBRO DE 2012
Veiculando as seguintes
matérias:
CAPA
-“ A importância do
Assistente Técnico nas perícias trabalhistas”
A indicação do
Assistente Técnico Pericial é um direito previsto em Lei e objetiva a defesa da
parte que o contratou em questões mais técnicas e detalhadas. Não são poucas as
demandas trabalhistas perdidas por falta de melhor esclarecimento durante os
trabalhos de formulação do Laudo por parte do Perito Judicial.
COLUNA RISCO QUÍMICO X INSALUBRIDADE
-“Metabolização do xileno e do tolueno no organismo humano”
Tolueno =>
Inicialmente pode ocorrer metil-hidroxilação e formar álcool benzílico ou uma
hidroxilação do anel bezênico formando o-cresol ou p-cresol.
COLUNA ERGONOMIA
- “Cadeira ergonômica”
Concluindo o assunto a
respeito da “cadeira ergonômica”, vamos analisar alguns problemas presentes em
cadeiras de algumas empresas que podem causar danos a saúde do usuário.
E ainda a coluna “O
leitor pergunta”.
Flexão & Reflexão
O caso das causas na área de SSO
Antes
de contratar um Advogado para recorrer das multas na área de Segurança e Saúde
Ocupacional – SSO a empresa deveria consultar um profissional de Segurança do
Trabalho. Temos aqui mais uma insanidade prevencionista.
Multas
na área de SSO podem ser derrubadas. Mas somente quando analisadas por um
profissional de Segurança do Trabalho é que as chances de sucesso aumentam. Se
o profissional da área não encontrar a saída, o Advogado é que não vai
encontrar mesmo.
O
que tenho presenciado são causas com alta possibilidade de sucesso sucumbirem
pela falta de uma simples informação. Muitas vezes a empresa não possui
documentos básicos obrigatórios, como por exemplo, os recibos dos EPI
devidamente preenchidos e assinados. Interpretações erradas da norma, como este
item da NR-06 aqui:[1]
“6.6 Responsabilidades do empregador.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010)
6.6.1 Cabe ao empregador
quanto ao EPI:
....................................
h) registrar o seu
fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)”
Levou
alguns profissionais de SSO e até Advogados a orientarem empresas sobre a
permissão legal para manter os recibos de fornecimento dos EPI no computador,
coisa que na justiça isso não possui nenhuma validade. O magistrado quer ver o
recibo do EPI preenchido corretamente, impresso e assinado pelo trabalhador. Aliás,
nenhum documento da área trabalhista possui validade sem a assinatura da parte
contratada. Tudo bem que pode ser assinatura eletrônica, mas ainda não é o caso
dos EPI.
Outra
questão corriqueira com os recibos dos EPI são citações desses equipamentos sem
especificação do CA-Certificado de Aprovação.[2] No caso de
protetores auriculares e respiradores como podemos comprovar o nível de redução
das intensidades ou concentrações dos agentes nocivos no organismo do
trabalhador sem essa informação?
Na
defesa das multas ocorrem mais insanidades. Uma empresa com 60 empregados foi
autuada na Infração I-1, no valor de R$ 879,84[3]
e com possibilidade de desconto de 50% desse valor, caso pagasse a multa em até
dez dias da chegada do DARF. Daí contrata um Advogado por R$ 2.000,00 para
recorrer da multa. O Advogado perde a causa, que não é nenhuma novidade, e
condena a empresa a pagar os R$ 2.000,00 dos honorários mais R$ 879,84 da multa
integral, em vez de apenas R$ 439,92. Legal, né? Lembrando que a empresa tem
até dez dias para formular a defesa junto ao Ministério do Trabalho e Emprego
sem a necessidade de constituir Advogado. Como essa defesa geralmente é
elaborada por um profissional de SSO a possibilidade de sucesso é bem maior.
Interessante
que essas questões vêm se repetindo dentro das empresas de forma contínua.
Mesmo assim não serve de alerta para os gestores responsáveis. Pior ainda, não
servem de alerta nem para os profissionais de SSO. O que está ocorrendo? Falta
de profissionais que pensam?[4]
Webgrafia:
[1]
NR-06
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814CD7273D014D34C6B18C79C6/NR-06%20(atualizada)%202015.pdf
[2]
Certificado de Aprovação
[3]
Multas da NR-28
[4]
Profissionais que pensam
Ajuda para profissionais de RH/GP
Aqui selecionamos uma série de artigos sobre assuntos de
interesse do Departamento de Recursos Humanos ou de Gestão de Pessoas das Organizações.
Postados de forma sequenciada, os profissionais podem acessar as informações
completas apenas clicando sobre os títulos na ordem em que se apresentam. Para
não sair desta página, o leitor deverá clicar sobre o título com o mouse
esquerdo e em seguida clicar em “abrir link em nova guia”, após marcar o título.
Boa leitura.
[1]
Auxílio para Gestão do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP
[2]
Auxílio para Gestão de SSO na área de RH/GP
Os riscos e suas implicações
O HBI tem uma série de artigos sobre riscos químicos iniciados
na Coluna “Segurança com produtos químicos”, quando o HBI ainda era no formato
“pdf”.
Ideal para estudantes da área e profissionais que desejem
aprofundar seus conhecimentos.
Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 14 do
HBI que tem inicio aqui:
A partir desta edição, basta clicar em “postagens mais recentes”
no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um
volume único sobre o tema.
Para as publicações em “pdf”, postadas no formato foto, você
deverá clicar sobre a imagem do HBI correspondente a página para ampliar. Após
ler a edição ampliada, clicar na seta “voltar” no topo da página (onde tem o
endereço eletrônico do Blog), para retornar a edição em formato pequeno.
O conhecimento é essencial para o sucesso profissional.
Boa leitura.
Conversão de grandezas utilizadas em higiene ocupacional
Para utilização de dados matemáticos é necessário que os mesmos
estejam na mesma unidade de grandeza. Quando isso não ocorre é preciso fazer a
conversão dessas grandezas antes da computação dos dados.
Como as grandezas utilizadas em higiene ocupacional não são
utilizadas com frequência no dia á dia sempre há profissionais com dúvidas na
hora de realizar algum cálculo necessário ao seu exercício profissional.
Medir é comparar com uma grandeza padrão.
O sistema de medidas utilizado atualmente é o SI - Sistema
Internacional de Unidades.
A conversão das unidades de medidas exigem alguns conhecimentos
de matemática e da definição da medida padrão estabelecida.
CONVERSÃO
DE GRANDEZAS UTILIZADAS EM CÁLCULOS DE CONCENTRAÇÕES DE AGENTES QUÍMICOS
A concentração no ambiente de trabalho de gases e vapores pode
ser medida em peso/volume (mg/m3), volume/volume (ppm) ou
porcentagem (%).
São expressas em unidades de volume e de massa:
Parte por
milhão (ppm)
Indica partes do contaminante disperso no ar por milhão de
partes de ar.
Porcentagem
(%)
Representa em termos percentuais o volume do contaminante em
relação ao volume total de ar.
Miligrama
por metro cúbico (mg/m3)
Indica a massa do contaminante em miligrama por metro cúbico de
ar.
Em função da metodologia de amostragem e análise, forma de
apresentação dos dados a serem utilizados no cálculo e da unidade de medida a
ser adotada como padrão para comparação com os Limites de Tolerância da NR-15, pode
ser preciso realizar alguma conversão de medidas.
A conversão de medidas deve obedecer sempre o Sistema SI, ou
seja, utilizando valores padrão, como por exemplo:
Comprimento => m (Metro);
Temperatura => oC (Graus Celsius ou Centigrados);
Força => N (Newton);
Névoas, gases e vapores => ppm ou mg/m3;
Poeiras => mppdc (Milhões de partículas por decímetro cúbico)
ou mg/m3
(Miligrama por metro cúbico)
Para converter ppm em % utilizar a fórmula:
ppm =>
% => ppm x 100 / 1.000.000 = %
Para converter % em ppm utilizar a fórmula:
% =>
ppm => % x 1.000.000 / 100 = ppm
Nesse caso a relação entre os valores é de volume para volume e não
é necessário realizar cálculos prévios para adequação de unidades de medidas ou
de valores apresentados em divisores ou multiplicadores da unidade, como
fazemos de centímetros para metros ou de metros para quilômetros, por exemplo.
Na conversão de valores de concentração de agentes químicos com
notações em unidades diferentes devem ser utilizadas as seguintes fórmulas:
Para converter mg/m3 em ppm utilizar a fórmula:
ppm = (mg/m3 x mol) / PM
Para converter ppm em mg/m3 utilizar a fórmula:
mg/m3
= ppm x (PM / mol)
Para converter % em mg/m3 utilizar a fórmula:
mg/m3
= (% x 1.000.000) / 100 x (PM / mol)
Para converter mg/m3 em % utilizar a fórmula:
% = [(mg/m3 x mol) / PM x 100] / 1.000.000
Onde:
ppm = Parte por milhão (unidade de volume / unidade de volume);
mg/m3 = Miligrama por metro cúbico (unidade de massa /
unidade de volume);
PM = Peso molecular da substância;
mol = Volume ocupado por 1 (um) grama-mol de um gás a pressão de
760 mmHg e sob temperatura de 25 °C.
Lembrando que:
=>1,0 (um) grama-mol de qualquer gás perfeito ocupa um volume
de 22,4 litros a uma temperatura de 0 (zero) °C e pressão atmosférica de 760
mmHg;
Em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), ou seja:
t= 25°C e Pa = 760 mmHg => Mol = 24,45 litros, equivalente a:
=> Conversão da temperatura (t) de °C (Celsius) para °K
(Kelvin) = °C + 273;
=> Correção do volume de 1 (um) grama-mol de gás a 0 (zero)
°C ou 273 °K para 25 °C ou 298 °K => [(25 + 273) x 22,4] / 273 = 24,45 = Mol
Simplificando:
(1) ppm = 24,45 x mg/m3
/ PM
(2)
mg/m3 = ppm x PM / 24,45
(3) 1% = 10.000 ppm =>
1 ppm = 0,0001%
Critérios da NR-15:
Valor
máximo (VM) = LT x FD
Onde:
LT = Limite de Tolerância;
FD = Fator de desvio.
Cálculo do volume amostrado:
Va = Qm x
ta / 1.000 (m3)
C = M / Va
(mg/m3)
Onde:
Va = Volume de ar contaminado amostrado (m3);
Qm = Vazão média de coleta (l/min);
Ta = Tempo de coleta (min);
M = Massa do contaminante (mg) => Fornecido pelo laboratório
que realizou a análise da coleta;
C = Concentração do contaminante.
Cálculo da concentração média (Cm) para substancia com Limite de
Tolerância média ponderada:
Cm = C1 +
C2 + C3 + ...+ Cn / Número de amostras
CONVERSÃO
DE GRANDEZAS UTILIZADAS EM CÁLCULOS DE RUÍDO
A energia acústica emitida por uma fonte é definida em função da
quantidade de energia produzida por unidade de tempo. A energia acústica pode
ter sua notação em Watt, ou Nível de Energia Sonora (NES), que corresponde ao
nível de energia sonora acima do nível de referência convencionado em 10-12
Watt.
Fórmula:
NES = 10 log (P/Po) = dB (10-12 Watt)
Onde:
NES = Nível de Energia Sonora (10-12 Watt);
P = Energia Sonora emitida pela fonte (Watt);
Po = Energia de Referência (10-12 Watt).
Para transformar Watt em dB, para Ref. 10-12 Watt e NESfonte = 10 dB, a fórmula é:
NES (dB) =
10 log (P/Po) = 10 log (10/10-12) = 10 log (1013) = 10 x
13 = 130 dB
Com:
NESfonte
= 10 Watt;
Ref.
dB => 10-12 Watt.
Conceitos:
Nível de Pressão Sonora (NPS) => A energia dobra a cada 6 dB
de incremento (Referência 2 x 10-5 N/m2);
Nível de Energia Sonora (NES) => A energia dobra a cada 3 dB
de incremento.
Relação entre as duas unidades:
=>1
Watt = 120 dB (Referência 10-12 Watt) = 20 N/m2 = 120 dB
(Referência 2 x 10-5 N/m2);
=> 1
N/m2 = 93,98 dB (Referência 2 x 10-5 N/m2) =
0,0025 Watt = 93,98 dB (Referência 10-12 Watt).
E tem gente (inclusive alguns profissionais de segurança) pensando
que segurança do trabalho é apenas fiscalizar o uso do EPI por parte do
trabalhador. Infelizmente ainda vejo Técnicos de Segurança dentro de almoxarifados,
despachando materiais, e Engenheiros de Segurança dentro de escritórios,
realizando compras ou coordenando as manutenções da empresa. Mais agravante
ainda é alegarem que aceitam fazer outra coisa porque na empresa não tem o que
fazer na área de segurança do trabalho(?). A falta de capacitação profissional dos
profissionais habilitados é ainda gritante em nosso meio. Isso explica medições
de ruído como essas que citei na última linha das referencias Webgraficas
abaixo.
Ciência da prevenção realmente é algo que poucos conhecem.
Webgrafia:
Ergonomia
O HBI tem uma série de artigos sobre ergonomia publicados na
Coluna Ergonomia. Um verdadeiro tratado sobre o assunto. Ideal para estudantes
da área e profissionais que desejem aprofundar seus conhecimentos.
Você pode ler todo o trabalho a partir da Edição de número 39
que tem inicio aqui:
A partir desta edição, basta clicar em “postagem mais recente”
no final da página e acompanhar a sequencia dos assuntos de modo a formar um
volume único sobre o tema.
Lembrando que o conhecimento é essencial para o sucesso
profissional.
Boa leitura.
O leitor pergunta...
POLÍTICA
DE COMENTÁRIOS
Considerando que não sou “dono da verdade”, convido
profissionais e especialistas a postarem comentários com refutações, críticas,
sugestões ou endossos concernentes aos assuntos abordados.
Favor direcionar comentários com conteúdo de críticas ao argumento
e não ao argumentador (ou ao artigo e não ao autor). As refutações ou alegações
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consideradas. Demais comentários são livres, desde que pertinentes aos assuntos
abordados.
Ao Administrador deste Blog é reservado o direito de publicar quaisquer
perguntas enviadas através dos e-mails veiculados, inclusive com identificação
do autor da pergunta. No entanto, as empresas serão preservadas.
Enviar perguntas para o e-mail:
Com a citação “Coluna o leitor pergunta”. Obrigado.
Pergunta:
Um ouvinte
escreve...
[Heitor, você não é o
Gehringer e essa bodega não é a CBN], Eh! Desculpem, foi a empolgação. Acho melhor mudar essa
introdução. De novo: Um colega pergunta (agora melhorou) o que fazer para o
caso de ele ter perdido o Livro de Inspeção do Trabalho com as anotações do
AFT, que por sinal, está exigindo que o referido livro seja apresentado a ele no
dia seguinte ao da constatação do infortúnio.
Minha
resposta foi:
Faça um BO
na Delegacia Virtual de Polícia informando o extravio do Livro, abra outro
Livro e anexe no mesmo o respectivo BO.
Os AFT
anotam no Livro de Inspeção do Trabalho apenas solicitações de documentos e
ações fiscais. O que vale mesmo é o Termo de Notificação, onde constam os itens
a serem solucionados e os prazos correspondentes a cada item.
Caso
alguém tenha uma solução melhor, favor mandar para nós. Obrigado.
Banco de Currículos é um serviço gratuito que objetiva a
reinserção de profissionais no mercado de trabalho e é destinado aos leitores
em geral.
As referencias profissionais devem ser levantadas pelas empresas
solicitantes através dos dados curriculares.
O administrador deste Blog não se responsabiliza pelos dados constantes
dos currículos enviados.
Os currículos são cadastrados por Título Profissional e enviados
as empresas de acordo com o perfil solicitado. Não realizamos seleção pessoal.
Os profissionais disponíveis para o mercado de trabalho devem
enviar seus currículos no formato “pdf” ou “Word” e salvo com nome de arquivo
contendo a função, o primeiro e último nome, mês atual e ano, conforme exemplos
abaixo:
Téc. Segurança Manoel Alves julho 2013.pdf
Eng. Segurança Almir Lima agosto 2013.doc
Enfermeiro José Tenório julho 2013.docx
Estagiário Téc. Segurança Jose Silva agosto 2013.doc
ATENÇÃO:
Currículos
enviados no próprio e-mail ou em outros formatos que não seja “pdf” ou “Word”
não serão considerados.
Gestores/Empresas:
Solicitem gratuitamente cópia dos currículos dos diversos profissionais
cadastrados no nosso Banco de Currículos através do e-mail:
Profissionais
Interessados:
Favor enviar currículos para composição do Banco de Currículos
através do e-mail:
Agradeço as empresas e aos profissionais que acreditam no nosso
trabalho.
Frase
de segurança:
“ Segurança é a ciência da prevenção ”
Datas comemorativas
J U L H O
Feriados e
Datas Comemorativas de Julho de 2015
02 QUI Dia do Hospital
02 QUI Dia do Bombeiro Brasileiro
06 SEG Dia da criação do IBGE
08 QUA Dia do Panificador
09 QUI Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista
10 SEX Dia da Pizza
12 DOM Dia do Engenheiro Florestal
13 SEG Dia do Cantor
13 SEG Dia Mundial do Rock
13 SEG Dia do Engenheiro de Saneamento
14 TER Dia do Propagandista de Laboratório
14 TER Dia da Liberdade de Pensamento
14 TER Dia de São Camilo
15 QUA Dia do Homem
15 QUA Dia Nacional dos Clubes
16 QUI Dia do Comerciante
17 SEX Dia de Proteção às Florestas
19 DOM Dia da Caridade
19 DOM Dia Nacional do Futebol
20 SEG Dia do Amigo e Internacional da Amizade
20 SEG Dia da 1ª Viagem à Lua
23 QUI Dia do Guarda Rodoviário
25 SÁB Dia de São Cristóvão
25 SÁB Dia do Escritor
25 SÁB Dia do Colono
25 SÁB Dia do Motorista
26 DOM Dia da Vovó
26 DOM Dia dos Avós
27 SEG Dia do Motociclista
28 TER Dia do Agricultor
30 QUI Dia Internacional da Amizade
Fonte:
Aos
leitores
Agradeço a confiança dos
leitores neste trabalho. Aqui você encontra apenas ideias originais. Não há
cópia-cola de publicações existentes. Após vários questionamentos de leitores
sobre a veracidade dos assuntos veiculados, resolvi anexar fontes indexadas em
todos os artigos, neutralizando qualquer tentativa de desacreditar este
trabalho com a utilização de falácias. Desse modo, também passei a exigir que
todas as contestações fossem provadas por meio de fontes indexadas. Este é o
Blog oficial publicado por Heitor Borba. Clique em “Postagens mais antigas”
para ler as edições anteriores. Para ampliar as fotos, clique com o mouse
direito sobre a foto e em seguida “Abrir link em uma nova guia”. Informe-se,
discuta, questione, critique, divulgue e envie sugestões. Bons conhecimentos.
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