Artigos da Heitor Borba Soluções em Segurança do Trabalho

HEITOR BORBA INFORMATIVO N 64 DEZEMBRO DE 2013

Recife/PE, dezembro de 2013 – Exemplar nO 00064 – Publicação Mensal





Procedimentos executivos da Gestão de MASSO

Elaborar Procedimentos de Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional - MASSO nunca foi tarefa fácil. Conseguir executá-los mais ainda.(1)

A elaboração de Procedimentos de MASSO deve ser precedida pela escolha acertada do profissional responsável por este planejamento. O profissional indicado pela alta direção deverá possuir as seguintes características:
a) Conhecimento pleno da legislação aplicável;
b) Boa redação;
c) Conhecimento pleno das atividades e do fluxo de trabalho da empresa;
d) Boa experiência prática em gestão e execução de MASSO;
e) Facilidade com trabalho em equipe.

Geralmente a alta direção tende a escolher esse profissional apenas pelo título profissional ou pelo diploma. Na verdade esse é apenas um critério inicial, mas na prática não significa muita coisa. O currículo do profissional responsável pela elaboração dos procedimentos deve constar principalmente larga residência na área. 

Com a entrada da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas nessa questão, por meio da NBR 18801 - Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho, houve um forçoso esforço objetivando definir a habilitação do profissional responsável pelo Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – SGSST.(2) Apesar desse esforço não ter sido consolidado na versão da NBR 18801, com validade prevista para dezembro de 2014, certamente deverá ser lembrado pelos idealizadores da Norma Regulamentadora-NR respectiva (deve ser a NR-37) que se encontra em processo de elaboração pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.(3) Pelo menos na versão proposta a responsabilidade pela elaboração, implementação e avaliação do SGSST é dos profissionais do SESMT. Minha opinião é que esta Norma consiste num retrocesso em termos de estratégia de negócios. Não podemos estabelecer Sistemas de Gestão rígidos como padrão para todos os tipos organizacionais. Ocorre que novamente a base da prevenção de acidentes de trabalho no Brasil poderá ficar relegada ao segundo plano (Como sempre) e mais uma vez os bons profissionais ficarão de fora. Coisas do Brasil.

Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – SGSST consiste numa Norma de Gestão que irá balizar toda estratégia da empresa na área de SSO, inclusive os Procedimentos Executivos, cuja responsabilidade é do chefe do SGSST.

Para que os Procedimentos de MASSO tenham sucesso, é necessário basicamente:
a) Possuir descrição clara dos objetivos;
b) Contemplar toda legislação aplicável a todas as atividades realizadas na empresa de modo a reconhecer todos os riscos existentes;
c) Prever todas as medidas preventivas necessárias e suficientes aplicáveis a todos os riscos reconhecidos;
d) Possuir ações simples, mas que sejam claras, diretas, objetivas e bem definidas;
e) Possuir sistema de registro simplificado, com um mínimo de formulários possível e definição clara dos responsáveis pelo preenchimento e execução;
f) Definir a forma e o responsável pelo monitoramento da Gestão;
g) Ser elaborado em conjunto com os trabalhadores e dentro da realidade econômica da empresa.

Os Procedimentos devem seguir uma formatação própria a fim de facilitar a leitura e coleta de informações. Essa formatação deverá ser definida pela empresa, conforme seu costume ou forma de registro já utilizados. Os tópicos devem ser sequenciados de acordo com a necessidade de entendimento do texto ao longo da leitura. A inserção de itens com subitens, alíneas, etc deve ser evitado. Esse tipo de formatação é desnecessário e cansativo. A formatação própria é importante porque define a identidade documental da empresa. O cabeçalho e o rodapé devem conter os registros de controle e identificação do documento.

O corpo do documento será desenvolvido de acordo com o objetivo que levou a elaboração do mesmo. Portanto, quem define o assunto ou desenvolvimento do Procedimento é o objetivo.(4) Nesse contexto podemos citar alguns exemplos de Procedimentos, que podem ser para:
a) Contratadas;
b) Elaboração de Procedimentos de MASSO;
c) Indicação, aquisição, fornecimento e controle de EPI;
e) Instalação de linha de vida;
f) Montagem, vistoria, manutenção e desmontagem de andaimes;
g) Acondicionamento, tratamento, contenção, transporte e destinação de resíduos;
h) Tratamento ou mitigação de acidentes ambientais com tal coisa;
i) Procedimentos para trabalhos em altura, dentre outros.

Como exemplo, seguem alguns tópicos:
1.-Objetivo
Definir os objetivos do Procedimento e sua abrangência organizacional;

2.-Campo de aplicação
Identificar a unidade empresarial que ficará sob a regência do Procedimento;

3.-Documentos de referencia
Definir todos os documentos a que o Procedimento faz referencia;

4.-Responsabilidades
Citar os setores ou os cargos de todos os responsáveis implicados no documento;

5.-Definições
Este item poderá ser utilizado para definir as siglas em uso na empresa;

6.- Desenvolvimento (Citar o tópico referente ao escopo do Procedimento). Ex. Equipamento de Proteção Individual – EPI
Incluir os itens de desenvolvimento. Exemplo:
-Indicação de EPI
-Especificação de EPI;
-Aquisição de EPI
-Fornecimento de EPI;
-Controle de EPI;
-Higienização de EPI;
-Fiscalização quanto ao uso, guarda e conservação de EPI;

7.-Ações de não-conformidade;

8.-Monitoramento do Procedimento;

9.-Resultados esperados;

10.-Formulários a serem utilizados;

11.-Anexos. 

Formulários são ferramentas de gestão que dão vida aos Procedimentos. Sem os formulários não existem registros de execução de Procedimentos. Ou seja, Procedimentos sem formulários são mortos, inertes e sem função. No entanto, a criação de formulários deve ser vista com cautela. Formulários se tornam documentos quando preenchidos. Documentos precisam ser tratados com ações e com geração de evidencias. Ação e geração de evidencias são realizadas por funcionários. Funcionários devem possuir paridade entre a autoridade delegada e a responsabilidade assumida.(5)
A elaboração de formulários deve considerar:
a) O menor número de unidades com o maior número de informações possíveis;
b) Previsão de sua utilização nos Procedimentos respectivos;
c) Direcionamento e definição clara de todo o ciclo de utilização nos Procedimentos respectivos;
d) Ações preventivas ou corretivas e responsáveis;
e) Auditoria e ações de não conformidade;
f) Sistema de arquivamento, período de guarda e descarte;
g) Identificação e controle do formulário;
h) Geração de evidencias;
i) Atender aos objetivos do Procedimento.
   
Elaborar Procedimentos de MASSO requer conhecimentos gerais de gestão, da legislação aplicável, do processo de trabalho e da empresa. Os Procedimentos devem ser elaborados dentro da realidade econômica da empresa, integrados a um sistema de melhoria contínua, com definição de metas e formas de monitoramento, integrado ao controle documental e atendendo aos objetivos propostos pelo mesmo.

Geralmente os Procedimentos registram ações que já são realizadas pela empresa, mas com melhoria e adequação de alguns pontos, a fim de melhor atender aos objetivos.


Webgrafia:
(1) Como elaborar procedimentos de MASSO

(2) NBR 18801

(3) NR-37 – Gestão de Segurança e Saúde no trabalho


(4) Procedimentos de MASSO








5) Paridade entre a autoridade e responsabilidade


Flexão & Reflexão



Má-fé na cobrança das obrigações de SSO por parte das contratantes

Quando uma empresa contrata outra para realizar atividades dentro das suas instalações é firmado um contrato entre as partes contendo direitos e deveres de ambos e punições para a contratada.

Claro que no caso da contratante não cumprir com suas obrigações a contratada poderá rescindir seu contrato e se retirar do serviço. Porém, em relação à contratada a coisa não é tão simples assim. Contratada é sempre uma empresa de porte menor que a contratante e que investiu pesado no contrato, tendo fornecedores, tributos e salários para pagar.

Uma das exigências contratuais corresponde ao pagamento da contratante pelos serviços executados pela contratada. Os contratos firmados também rezam punições, como por exemplo, multas, embargos e supressão de pagamento pelo descumprimento das obrigações sobre Segurança e Saúde Ocupacional - SSO.

No entanto o gerente do contrato da parte contratante deve possuir habilidade e sensibilidade suficientes para gerir a relação sem causar dolo para ambas às partes. Para isso é necessário que se estabeleça ações preventivas ou proativas. Muitas vezes, a arrogância, vaidade ou questões pessoais afastam o bom senso do gestor. Isso faz com que alguns gerentes despreparados se deixem levar por sentimentos medíocres, deixando para comunicar erros de SSO apenas no momento da realização do pagamento, quando é informado à contratada que sua remuneração foi suspensa. Essas irresponsáveis ações de má-fé(1) são largamente praticadas inclusive por Estatais e outras particulares de grande porte. Por que não agem proativamente? Não seria preventivo e bem mais útil, ético e correto realizar uma auditoria antecipada com notificação dirigida à contratada para correção imediata das irregularidades? Afinal as ações de SSO são destinadas a proteção dos trabalhadores. Não vejo vantagem e tampouco inteligência num gestor que tem o prazer de deixar os trabalhadores expostos aos riscos durante todo o mês apenas para bloquear o pagamento no final desse período. A impressão que passa é que estão sem dinheiro ou pretendem usar esses valores para algum fim escuso. Desse modo fazem uso de artifícios como desculpa.

Além das exigências absurdas que as contratadas são obrigadas a cumprir(2) ainda temos mais essa. Esse tipo de má-fé talvez seja responsável pela ocorrência de tantos acidentes de trabalho em empreiteiras, já famosas por descumprir normas de SSO. Quando digo que poucos prevencionistas sabem o que é prevenção, preciso me proteger da chuva de pedras que jogam sobre mim. Mais agravante ainda é saber que esse tipo de procedimento é corroborado pelo pessoal do SESMT como se fosse algo louvável ou um manual de boas práticas. Lamentável.

Webgrafia:





Risco Químico e Insalubridade


Exposições ocupacionais ao negro de fumo

O negro de fumo é também conhecido como negro de carbono (do inglês “carbon black"). Constituído por partículas finamente divididas, obtidas por decomposição térmica ou combustão parcial de hidrocarbonetos gasosos ou líquidos.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE(1) “entende-se por “Negro de Fumo” as formas finamente divididas de carbono produzidas pela combustão incompleta ou decomposição térmica de gás natural ou óleo de petróleo”. Da mesma forma é considerado como exposições ocupacionais a esse agente as exposições permanentes ocorridas no trabalho, quando em suspensão no ar decorrente do manuseio do mesmo.

Anualmente empregadores que possuem trabalhadores expostos a poeiras de negro de fumo devem realizar levantamento quantitativo desses particulados e manter os registros por no mínimo trinta anos. Outras ações devem ser tomadas por conta desses empregadores, como fornecimento de vestimentas e EPI específicos para proteção dos trabalhadores expostos, adoção de medidas de engenharia para neutralização ou redução das exposições e realização de exames médicos ocupacionais.

As aplicações do negro de fumo podem ser definidas por meio de duas propriedades fundamentais.(2)
a) Alto poder de pigmentação;
b) Elevação da resistência mecânica da borracha.

Essas características são responsáveis pelo uso em larga escala no setor industrial.
O negro de fumo é produzido por pirólise ou queima incompleta de materiais que contenham derivados de carbono.

Em caso de derrames acidentais de pequenas quantidades as mesmas devem ser coletadas com aspirador ou outro equipamento a vácuo e com filtro adequado. Limpeza ou remoção a seco não é recomendável. É recomendável usar água pulverizada para reduzir a poeira.
Derrames em grandes quantidades devem ser coletados com pás e armazenados em recipientes adequados. Os EPI devem ser adequados para proteção do trabalhador, principalmente das vias respiratórias.
O Negro de Fumo não traz riscos significativos ao meio ambiente. Mas como uma boa prática, sempre minimizar a contaminação e vazamento do produto ao meio ambiente.

O negro de fumo foi retirado do Anexo 13 da NR-15 (Avaliação Qualitativa), adotando o Limite proposto pela ACGIH para fins de caracterização de insalubridade. Exposições ocupacionais ao negro de fumo podem ser caracterizadas em grau máximo quando a concentração ultrapassar o Limite de Tolerância de 3,5 mg/m3. O limite de tolerância de até 3,5 mg/m3 de poeira do negro de fumo no ar foi definido pela American Conference of Governamental Industrial Higienists – ACGIH e pela Ocupacional Safety and Health Administration – OSHA, após estudos aprofundados. O problema é que esse mesmo Limite de Tolerância aplicado com segurança na jornada de trabalho dos EUA foi adotado como seguro também para a jornada de trabalho do Brasil, sem as devidas correções. Contrariando o que ocorreu com todos os demais agentes químicos constantes da NR-15 que tiveram esses Limites ajustados para a extrapolação da jornada brasileira em relação a dos Estados Unidos. Infelizmente esse erro deverá ser mantido e devemos conviver com isso, considerando que não podemos alterar a lei. Mesmo errado e não representando um patamar seguro de exposição é o parâmetro definido por lei. Como a jornada de trabalho no Brasil é maior do que a dos EUA, esse Limite deveria ser menor que os 3,5 mg/m3.

A avaliação ambiental para determinar a exposição ao negro de fumo deve ser feita através de medições “Média Ponderada de Tempo”, com uma duração mínima de 360 minutos, na zona respiratória do trabalhador, usando-se para tal bomba de coleta de alto fluxo, calibrada a 2,0 L/min, filtro membrana de PVC de diâmetro circular de 37 milímetros e 5,0 micrômetros de porosidade e analisada por gravimetria.
Exemplo de tratamento dos dados obtidos na avaliação:
Peso inicial do filtro = 13 mg;
Peso final do filtro = 14,5 mg;
Vazão média = 2,0 l/min;
Tempo de amostragem = 360 min;

Cálculo do volume amostrado (VA) em m3:

VA = Qm x TA / 1000 (m3) => 2 x 360 / 1000 = 0,72 m3.
Onde:
VA = Volume amostrado em m3;
Qm = Vazão média em l/min;
Multiplicador = 1/1.000.

Já a concentração é calculada da seguinte forma:

C = PA / VA (mg/m3), sendo: PA = 14,5 mg - 13,0 mg = 1,5 mg, então: C = 1,5 / 0,72 = 2,08 mg/m3.
Onde:
C = Concentração média em mg/m3;
PA = Diferença entre os pesos da amostra (Peso final menos o peso inicial do filtro) em mg;
VA = Volume amostrado em m3.

Conclusão:
A concentração de negro de fumo de 2,08 mg/m3 se encontra inferior ao Limite de Tolerância da NR-15, que é de 3,5 mg/m3, não caracterizando insalubridade nos termos da NR-15 do Ministério do Trabalho e Emprego, com alteração dada pela Portaria 9, de 9/10/1992.

Lembrando que para fins de PPRA o limite de 1,75 mg/m3 não poderá ser ultrapassado, por força do item 9.3.6 – Do Nível de Ação, da NR-09. Portanto, a empresa deverá implementar controle sistemático a fim de manter esses níveis abaixo de 50% da dose estabelecida como Limite de Tolerância.

No exemplo acima:
C = 2,08 mg/m3 > 1,75 mg/m3 (50% do LT), sendo o NAP – Nível de Ação Preventiva da NR-09 ultrapassado em 0,33 mg/m3.

Ações preventivas devem ser aplicadas para redução desses valores, como fornecimento de EPI, instalação de EPC, umidificação do produto, realização de rodízios de trabalhadores, mecanização do processo, etc

As doenças ocupacionais que podem ser geradas devido a exposições ao negro de fumo são câncer de laringe, dermatoses de contato, pneumoconiose e fibrose pulmonar, dentre outras.


Webgrafia:

(2)





Ergonomia



Comandos – Projeto e utilização

COMANDOS GERAIS
Comandos são dispositivos utilizados para acionamento de algum mecanismo ou circuito com o objetivo de executar uma ação desejada por meio de uma máquina qualquer.

As principais funções dos comandos são:
-Ativação;
-Ajustamento discreto;
-Ajustamento qualitativo;
-Controle contínuo.

Esses comandos podem transmitir as seguintes informações para uma máquina:
-Qualitativa;
-Quantitativa;
-Dicotômica.

A Tabela I apresenta os comandos mais utilizados:

TABELA I
TIPOS DE COMANDOS

TIPO
ATIVAÇÃO
AJUSTAMENTO DISCRETO
CONTROLE CONTÍNUO
AJUSTAMENTO QUALITATIVO
PUSH-BUTTON (MÃO)
X



PUSH-BUTTON (PÉ)
X



INTERRUPTOR
X
X


SELETOR ROTATIVO

X


BOTÃO


X
X
MANIVELA


X
X
VOLANTE


X
X
ALAVANCA


X
X
PEDAL


X
X

Alguns exemplos de comandos podem ser vistos na figura abaixo:


SELEÇÃO DE COMANDOS
Na prática não podemos dizer que existem controles bons ou ruins. O que existe são controles utilizados de forma adequada ou inadequada. Um controle pode ser adequado para uma função e pode não ser para outra.

Requisitos para escolha de comandos:
-Função, propósito, importância e tipo de mudança que o comando deverá executar;
-Velocidade, precisão, força ou pressão que o comando irá requerer em sua operação;
-Posição do operador, identificação e localização do controle;
-Espaço disponível e posição que o controle deverá ocupar no painel de comando.

Após esses estudos a escolha do comando deverá considerar:
-Possibilidade de utilização de cada pé e de cada mão sem sobrecarga. Comandos que exigem rapidez e precisão devem ser acionados com as mãos. Para comandos que exigem pressão elevada e contínua o acionamento deverá ocorrer por meio dos pés. Os comandos a serem acionados com os pés não devem ultrapassar o número de dois. Para acionamento manual podem ser disponibilizados vários controles.
-Compatibilidade entre os comandos e os respectivos visores ou figuras ilustrativas dos mesmos;
-Para precisão de operação numa faixa ampla devem ser utilizados controles rotativos. Os controles deslizantes não são adequados para faixas amplas;
-Quando o movimento continuo não for necessário utilizar o controle de movimento discreto;
-Usar controle de movimento contínuo quando houver necessidade de variação continua ou ajustamento fino;
-Evitar mudança acidental na posição do controle;
-Possuir fácil visualização e identificação da mensagem.

Próxima edição tem mais sobre comandos.

Webgrafia:




O leitor pergunta...





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Pergunta 01: TST e Perícia?

“Caro Heitor:
No seu artigo publicado no Informativo 63 de novembro/2013 você cita que o TST pode fazer pericias. O problema é que há uma associação de peritos que exige que todos os peritos, inclusive os peritos assistentes possuam curso superior, algo parecido como no caso do laudo ergonômico da NR-17.

Esse critério é necessário para que os mesmos possam assinar o laudo de contestação do laudo do perito. Já me informei sobre isso com especialistas no assunto.

Então não adianta a legislação não fazer previsão direta sobre isso. Não dá pra acreditar nessa sua versão.

Maurilio Nogueira – TST.”

Resposta 01:
Prezado Maurilio:
1) Não existe “Perito Assistente”;
2) Há apenas um Laudo em cada Processo (O do Perito);
3) Eu nunca disse que o TST pode fazer Pericias;
4) Assistente Técnico não tem nada a ver com Associação de Peritos ou coisa que o valha;
5) Não existe “Laudo Ergonômico” na NR-17;
6) Considerando que as alegações são suas cabe a você o ônus da prova;
7) Você está buscando informações em fontes erradas;
8) Favor ler o artigo direito;
9) Favor ler a Política de Comentários do Blog;
10) Favor apresentar fontes indexadas comprobatórias das suas alegações;
11) O que você acredita ou deixa de acreditar é irrelevante diante dos fatos;
12) O artigo é verdadeiro até que alguém prove o contraditório;
13) Leia este informativo que você ganha mais.

Sucesso para você.


Pergunta 02: Posso transformar a dose de ruído da NR-15 (5) em dB(A)?

“É possível transformar a dose de ruído da NR-15 que é em porcentagem para dB(A)?

Manuel Messias – TST.”

Resposta 02:
Manuel:
Você pode transformar sim, veja a edição 43 do HBI:


Boa leitura.



Banco de Currículos é um serviço gratuito que objetiva a reinserção de profissionais no mercado de trabalho e é destinado aos leitores em geral.

As referencias profissionais devem ser levantadas pelas empresas solicitantes através dos dados curriculares.

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Os currículos são cadastrados por Título Profissional e enviados as empresas de acordo com o perfil solicitado. Não realizamos seleção pessoal.

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Téc. Segurança Manoel Alves julho 2013.pdf

Eng. Segurança Almir Lima agosto 2013.doc

Enfermeiro José Tenório julho 2013.docx  

Estagiário Téc. Segurança Jose Silva agosto 2013.doc
   
Gestores/Empresas:
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Profissionais Interessados:
Favor enviar currículos para composição do Banco de Currículos através do e-mail:


Agradeço as empresas e aos profissionais que acreditam no nosso trabalho.

Atenção: Atualização do Banco de Currículos

Informamos que estamos atualizando o nosso Banco de Currículos e que os dados atuais serão deletados no dia 31 de dezembro de 2013. Os interessados devem enviar ou reenviar seus currículos atualizados para o novo BC através do e-mail abaixo. Lembramos que todos os currículos devem ser enviados no formato “pdf” ou “Word” e conforme instruções acima.


Obrigado.


Frase de segurança

Neste Natal, se beber não dirija, se dirigir não beba



Datas comemorativas específicas

D E Z E M B R O

Registro aqui meu muito obrigado a todos que dedicaram algum tempo para leitura deste Informativo e que de alguma forma contribuíram para o sucesso deste evento durante o ano de 2013.

O HBI é elaborado com muito amor e dedicação e objetiva informar todos os que buscam conhecimento de forma confiável.

Unicamente através do conhecimento é que há distinção entre os profissionais, as pessoas e os grupos sociais. É através do conhecimento adquirido por meio dos vetores de informação que o ser humano toma ciência da verdade e adquiri o poder do discernimento.

Certamente que no ano vindouro estaremos bem mais maduros e preparados para realizar aqueles sonhos tão buscados.

Feliz Natal e um ano novo de muito sucesso para todos.

Heitor Borba. 























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